Em 2014, a WaterAid realizou estudos sobre mitos e tabus em torno da higiene menstrual em Moçambique. Em 2015, a WaterAid realizou, pela primeira vez no país, um evento no âmbito do Dia de Higiene Menstrual com o objectivo de despertar a consciência da sociedade em relação à necessidade de cuidados específicos de higiene menstrual da rapariga e o acesso à ASH nas escolas. Com o apoio da WaterAid, 25 escolas nas províncias da Zambézia, Niassa, Nampula e Maputo construíram sanitários integrados e inclusivos para raparigas e professoras. Além disso, foi criado um espaço de diálogo entre o Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) e sociedade civil sobre a GHM nas escolas como forma de contribuir para a retenção das raparigas nas mesmas. WaterAid contribuiu também na elaboração dum manual sobre saúde sexual e reprodutiva, incluindo GHM nas escolas, que foi adoptado pelo MINEDH para uso a nível nacional.
Em 2021, a WaterAid, a Organização Nacional dos Professores (ONP) de Moçambique e o Movimento Educação para Todos (MEPT) realizaram um estudo para destacar a situação ligada a ASH nas escolas no contexto da COVID-19, argumentando para uma mudança de paradigma e levantando os desafios que afectariam após a pandemia. Depois disso, as organizações lançaram uma Nota Informativa sobre o acesso à ASH nas escolas. Em 2022, organizaram uma mesa redonda junto com MINEDH para desenvolver um roteiro de intervenções para assegurar apropriação e responsabilização das partes envolvidas na ASH nas escolas.